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Entrega Expressa: seu garimpo chegando na sua vitrola no mesmo dia!
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Pioneiro ao incorporar o discurso social em sua música e ousado ao romper com a regra de músicas curtas para tocar no rádio, Curtis se torna referência, inclusive, para dois outros gênios da música negra — Marvin Gaye e Stevie Wonder.
Nosso podcast traz algumas das gravações mais inspiradas do cantor, compositor e guitarrista, além de algumas versões executadas por outros artistas! Ouça!
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“Dançar como dança um black! / Amar como ama um black! / Andar como anda um black! / Usar sempre o cumprimento black! / Falar como fala um black! / Eu te amo, brother!”
]]>“Dançar como dança um black! / Amar como ama um black! / Andar como anda um black! / Usar sempre o cumprimento black! / Falar como fala um black! / Eu te amo, brother!”
Gerson se despediu deste plano na terça-feira, 22/09, por conta de uma infecção generalizada decorrente de diabetes. Ele foi um pioneiro e personagem fundamental na cena de soul funk no Brasil que explode na década de 70 e lança toda uma geração de artistas em que se destacam também Tim Maia, Hyldon, Cassiano, Tony Tornado, Dom Salvador & a Abolição, União Black e Banda Black Rio.
Antes da carreira solo, o cantor e compositor integrou bandas como Fórmula 7 e Banda Veneno. Também acompanhou Wilson Simonal como backing vocal. Em 1969, lança seu primeiro disco “Gerson Combo e a Turma do Soul” – raríssimo em vinil. Sua identidade musical definitiva, no entanto, surge quando lança os álbuns de 1977 e 1978. O movimento Black Rio estava no auge e Gerson ganha destaque com uma estética que fazia referência explícita ao som de James Brown e letras que exaltavam o orgulho negro. Na contracapa do primeiro disco, há a reprodução de um telegrama em que Brown parabeniza Gerson por seu trabalho no Brasil. Em 1973, quando o norte-americano desembarcou no aeroporto de Congonhas para sua primeira turnê no Brasil, ele foi recepcionado por uma comitiva que incluía uma bateria de escola de samba, mulatas, Wilson Simonal e o saudoso Gerson.
O Black Rio acolhia o jovem negro, historicamente reprimido, em bailes que potencializaram a febre do soul e do funk no Brasil e tornou-se um ambiente em que o orgulho e a conscientização política se disseminaram através da festa, da música e dança. A ditadura, obviamente, perseguiu a movimentação da juventude negra do período. Bailes foram invadidos pela polícia e alguns artistas entraram na mira da repressão.
Em 1976, Gerson chegou a ser detido no Rio de Janeiro e interrogado por três horas. O jornalista Ibrahim Sued, em sua coluna para o jornal O Globo em outubro de 1977, apontou Gerson e Tony Tornado como pessoas perigosas, em uma inversão absurda da narrativa. Diz o texto:
“Posso informar que um grupo da área musical brasileira está tentando lançar o movimento black power no Brasil. O líder é o cantor Gerson King Combo e o vice-líder Tony Tornado. A tônica do movimento é lançar o racismo no país, como existe nos States. Eles chamam uns aos outros de “brother”, e o cumprimento é com o punho fechado para o alto. Nos shows que promoveram no Rio e em São Paulo conseguiram a presença de 10 mil pessoas. Os brancos são evitados, mal tratados e até insultados. As autoridades estão atentas ao movimento, pois pode se tratar de problemas de segurança nacional. E mais: no Brasil não existe racismo. Existem as pessoas que alcançam posições mais elevada e outras menos. Nos espetáculos os negros aproveitam a oportunidade para agitação, jogando negros contra brancos e fazendo uma preleção para o domínio da raça no Brasil, a exemplo do que acontece nos States. Too bad, e bola preta.”
Gerson foi, sim, um líder. Suas músicas comandaram as pistas de dança nos anos 70, são inspirações para o hip hop brasileiro e até hoje estão entre as preferidas dos DJs do mundo inteiro. A Patuá Discos reverencia o mestre com uma playlist que reúne 10 pedradas para as pistas de dança (com foco no repertório dos discos de 1977 e 1978) e trechos de uma entrevista que ele concedeu em 2007 para uma reportagem publicada na revista Bizz. Na conversa, ele se lembra da influência de James Brown, os contatos que teve com ídolo norte-americano e outras memórias relacionadas ao movimento Black Rio.
Ouça! Leia! E salve, Gerson King Combo!
- O primeiro encontro com James Brown:
“Em 1969, eu era da banda do Wilson Simonal e durante uma turnê, em Porto Rico, assisti um show com os mestres da música negra norte-americana: Four Tops, Diana Ross & Supremes e James Brown. Eu nem o conhecia bem ainda. Mas quando ele apareceu pra cantar, pensei: ‘esse é o cara’. Fiquei tão empolgado que subi no palco e comecei a dançar perto da banda. Eu só queria um segundo pra aparecer. Demos dois passinhos juntos e ele falou pra eu descer do palco. Desci, fui embora, encontrei os músicos na saída e deixei meu endereço com o (saxofonista) St. Clair Pinckney.”
- O segundo encontro:
“Em 1971, fui pra Nova York com o Simonal e a banda Som 3. Ia ter um show do James Brown lá e acabei descobrindo o hotel em que ele estava. Chegando lá, o empresário não queria deixar eu subir na suíte dele. Daí apareceu o St. Clair, que me levou pra falar com o homem. Ele era baixinho, feio pra cacete, tinha uma ‘narigona’ maior do que a minha. Eu dei a maior força para ele vir para o Brasil porque ele era o ídolo do movimento negro que estava rolando aqui.”
- James Brown no Brasil:
“A negrada encheu o Canecão (para assistir ao show de James Brown, em 1973). Eu estava com a minha esposa e lembro que me deu uma dor de barriga de nervoso porque eu queria que ele me visse, me reconhecesse e me levasse pro palco. Quando gritei, o St. Clair fez um sinal pra mim e eu quase me mijei de tanto êxtase. Fiquei louco em cima de uma mesa do Canecão. No camarim estava um assédio muito grande, não consegui chegar. Eu já estava começando a gravar meu disco, que seria completamente James Brown.”
- A influência de Brown no movimento Black Rio:
“O Black Rio só existiu porque havia James Brown. Foi totalmente calcado em James Brown. Ele mexeu com o orgulho negro, acordou aquela coisa que estava dormindo aqui nos morros.”
- Black Rio e o orgulho negro:
“Antes do movimento Black Rio, o que havia era aquelas musiquinhas da Jovem Guarda. O negro reprimido não tinha dinheiro pra ir nos bailinhos de rock. Quando ele começou a ver o movimento Black Rio, em que ele aparecia como cidadão, começou a vestir roupas diferentes, sapato vermelho... Eu vim com essa mania de vestir casaco de couro e mostrar o cabelão. Não tinha negrão com cabelo grande. Aquilo mexeu com o orgulho negro, o black power. Acordou aquela coisa que estava dormindo aqui nos morros. A ditadura, se oprimia os jornalistas, o que dirá do negrão que morava no morro. O negrão foi se soltando. Antes do movimento black, o negrão tinha medo de beijar uma preta na rua. A galera passava de carro e hostilizava.”
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E acreditem se quiserem: a Vai Na Fé! já tem mais de 5 anos de muita história! Nos toca-discos já tivemos a honra de receber DJs como Marky, Erick Jay (campeão do DMC 2018), Mary G, Diiva, Paulera, Ruben Estevez, Mok, D. Vyzor, Hum, Magrão, Dubstrong, Doctor Reggae, Nelson Meirelles, Bruno Gouvea, Mimi, Jac Junior, Sidney Gomes, Ajamu, Fino, Paulão, RamiroZ, Nuts, Stranjah, Formiga, Niggas, Rafa Jazz, Pedro Pinhel, MZK, Rafael Moraes, Lúcio Maia, Ganjaman, Rodrigo Brandão, DVBZ, PG, Roger Weekes, Leonardo Ruas, Ney Faustini, Elohim, Haru, Jazz, Marco, Alemão, Brown Breaks, Niko Breakuts, Sonia Abreu (salve, Sonia!), Pedro Bertho, Dubmassacre, Nyack, Victor Rice, Otávio Rodrigues, Eduardo Brechó, Godi Osegueda, Wojtila,
Beto Malfatti, Roots Haka, Claudio Costa, Tuto Ferraz, BNegron, Kefing, Kebra Negast, Bruno Felix, Jah1, Julio Dui, Mauro Farina, Teiu, Mav, Tales Ab’Saber, Ruderal, Tahira, Flavya, Fábio Trummer, Lys Ventura, Thiago Duar, Tico, Kri, Odara Kadiegi, BB Jupiteriano, Mista Luba, Gabriel Radio Vitrola, Thiago França, Tudo, Zelector, Pedro Zuim, Fred Jorge, Gabriel Bubu, Lino Krizz, Raiz, Jurássico, Roger Pinheiro, Ju Mineira, Nato PK, Dualib, Jorge Du Peixe, Maurício Badé, Curumin, Bobby Brazuka, RM, Kenza Said, Rafa Passos, Gerah, Marcio Martinez, Gui Werneck, Giu Nunes, Théo Werneck,
os rapazes do Frequência Modulada, Zinco, EB, Sleep, Vitonez, Bid, Belton’s Brother, Junio Barreto, Daniel Boss, Yellow P, Pedrosa, as meninas do Femine Hi-Fi, Gadiamb B, Vinil Pompéia, Cris Scabello, Maurício Fleury, Tico, Grazi Flores (eu mesma, que vos falo), Sementes Livres Hi-Fi, Selecta Desha, Kebra Negast, Caçapa, Juju Denden, Fábio Lafa, Gisele Coutinho, Julia Weck, Adriano Ministro, Xis, o Quasileiro (Epic Vinyls From Brazil) de Copenhangen, o suíço Bruk Boogie Kru, o irlandês B+, o ganês Sankofa, o estadunidense Doctor Sapatoo, o holandeses Mr. Mendel, Antal e San Propper, o colombiano Mixticius, o italiano Marco Buscema, os estadunidense Tom Sky, Rich Medina, o Canadense Jojo Flores, os franceses Craig Oar e Carie.
Aliás, não podemos deixar passar batido os pocket shows que tivemos na nossa pistinha, não é mesmo? Recebemos o Espião, Thiago Leiros-Costa (Onça Combo), Nina Girassóis, Manu Maltez, Laylah Arruda, Rodrigo Campos, Batucada Tamarindo, Lou Piensa e o francês Waahli, o grupo Mental Abstrato, os estadunidenses Ill Camille & Damani Nkosi (com Harriett). Isso sem contar nos lançamentos de livros: é realmente muito conteúdo e muita coisa bacana efervescendo na loja e fomentando a cultura.
Uffa, se eu deixei passar batido alguém nessa multidão de artistas incríveis, peço desculpas já de antemão, porque foi difícil de garimpar todos os flyers e lembrar o nome de todos. Mas afinal, por quê cargas d’água eu resolvi falar sobre a Vai Na Fé! e listar todo mundo que já marcou presença nos tocas da Patuá? Simples: a in-store mais querida de São Paulo está de volta! Passamos um tempinho hibernando, como eu comentei no post do Nação Zumbi, mas a saudade falou mais alto e voltamos com tradição quase que por completo: o rolê será toda sexta, das 18h às 22h com um time de DJs sempre pronto pra apimentar a pista com grooves pesados! A diferença é que agora os DJs estão em casa, fazendo transmissão ao vivo pelo Twitch, afinal, é ultra importante seguirmos nos cuidando e tomando todas as devidas precauções listadas pelas instituições responsáveis nesta luta contra o Corona vírus.
No final de semana passado tivemos uma reabertura da Vai Na Fé! no domingo (02/08) com direito a 11h de som com a galera do Patuá DJs; nesta sexta recebermos nas telinhas os feras DJ Marco, RamiroZ, Peba Tropikal e Rafael Moraes!
Enfim, tudo isso pra dizer que estamos morrendo de saudades de curtir um som, bater um papo, celebrar a Vai Na Fé! com vocês, mas como ainda não podemos, a gente arranja um jeitinho pra se encontrar mesmo à distância e fazer uma muvuquinha nas bandas largas e regiões (como diz o Tessuto). Então sintonizem:
Marco: https://www.twitch.tv/djmarco_
RamiroZ, Peba Tropikal e Rafael Moraes: https://www.twitch.tv/patuadjs
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Impossível não lembrar que a aura do hit “Maracatu Atômico” invadiu a loja logo em suas primeiras horas. E aí a gente joga na mesa aquela adrenalina básica de todo lançamento: preparar a loja pra receber os convidados, amigos e clientes; receber o disco (e já ficar com a mão coçando pra abrir uma cópia e botar a agulha pra dar a primeira riscadinha nas ondas do disco) e prepará-lo pra venda; esperar “pacientemente” até às 18h. E o que acontece às 18h? Duas coisas importantíssimas e ritualísticas: abrir as brejas e ouvir o disco.
A importância que a Nação Zumbi tem pra cena brasileira é indubitavelmente imensa: consolidou o manguebeat como um dos movimentos musicais brasileiros contemporâneos mais ousados no que diz respeito a sua estrutura (uma mistura de rock, hip-hop, afrofuturismo e a utilização sem moderação de elementos eletrônicos) e com letras sempre engajadas com a situação social e política. E mesmo que os caranguejos com cérebro tenham levado um baque com a traumática perda de Chico Science (vocalista da banda de 1990 à 1997), eles conseguiram se reinventar e se adaptar para criar músicas que inspiraram e inspiram artistas e grupos ao redor do mundo.
Inclusive, “Rádio S.AMB.A” foi um momento e um disco tão importante que recebeu um documentário com direção de André Almeida e produção de Eduardo Medina (salve, Medina!) no ano passado com exibição de estreia no dia 13 de junho de 2019 no Cine Joia (e com direito a show do Nação Zumbi). Como apresentado no documentário, o disco em questão surgiu de encontros, ensaios e reuniões que aconteceram no casarão que o ex-sogro do Jorge Du Peixe disponibilizou para a banda ensaiar. A inspiração e o prédio (localizado entre as ruas Aurora, Saudade e União) que aconteceu pra banda entre 1997 e 2001 trouxe esta pepita, o Serviço Ambulante de Afrociberdelia, pra cena.
E pra não terminar este post só na base da nostalgia, trago boas novas pra vocês:
- a primeira novidade é que o disco “Rádio S.AMB.A” voltou pras gôndolas virtuais nesta semana. Mas não vacila não: temos só uma cópia disponível por aqui! Então já aproveita pra clicar sobre a capa (feita por Ricardo Fernandes e MZK) pra acessar o disco na loja virtual
- e a segunda maravilhosa novidade é que a Vai Na Fé!, depois de uma hibernação de cerca de quase 5 meses, está de volta ao cronograma da Patuá!! Pra começarmos em grande estilo, vai rolar uma live no Twitch com 10h de música comandada pelo time da Patuá DJs neste domingo (02/08), a partir das 13h. Achou pouca coisa? Então segura essa: a partir da sexta que vem (07/08) a Vai Na Fé! volta a acontecer semanalmente às sextas pelo Twitch com transmissões ao vivo!
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Nos anos 60, Isaac Hayes deu os primeiros passos profissionalmente na música com um toque clássico dos sons soul/funk da época. Mas logo em seu segundo disco, o músico e cantor já faz um som com muita personalidade: em Hot Buttered Soul, ele traz toda a cremosidade do soul em extensas faixas ricas em sua composição harmônica e ousando, aqui e ali, no meio de arranjos orquestrados, uma guitarra cortante. Inclusive, está aí um disco que ouvimos incansavelmente na Patuá: a icônica capa de Isaac com a cabeça raspada, óculos escuros e um groove muito bem trabalhado.
Já no início dos anos 70, ele lança o disco “The Isaac Hayes Movement” que é composto por 4 versões de pedradas como “I Just Don’t Know What To Do With Myself”, música de outro artista reverenciado na Patuá: Burt Bacharach. Durante os anos 70 ele se aventurou em outras áreas, para além da composição e representação de suas obras para a gravação dos discos: gravou a trilha sonora de dois filmes e criou sua própria gravadora (Hot Buttered Soul Records, que acabou indo à falência, infelizmente).
"Shaft", “Joy”, "Black Moses", “Chocolate Chip”, “A Man And A Woman – With Dionne Warwick”, “And Once Again”: são só alguns dos discos que ele fez ao longo dos anos 70 e 80.
E só pra este post não se resumir a contar, em ordem cronológica, a história dele, vou dar um salto ligeiramente grande para comentar um detalhe que pode ter passado batido sobre este multi-artista: em 1997 ele inicia os trabalhos como dublador do Chef, um personagem do South Park que, graças a sua expressividade vocal, além das conversas ditadas pelo roteiro também acrescentava algumas músicas aos episódios.
Obs.: ao clicar sobre as capas dos discos deste post você será automaticamente redirecionado(a) ao disco em nossa loja virtual.
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“Método Tufo de Experiências” não é, no entanto, um trabalho meramente saudosista – longe disso. A estética não só soava perfeitamente integrada ao seu tempo como ainda exala um frescor de contemporaneidade que impressiona. A poesia fantástica de “Os Urubus Só Pensam te Comer” cabe perfeitamente como trilha sonora ao cotidiano da nação zumbi que se tornou a sociedade brasileira em tempos de pandemia e as batidas eletrônicas servem estranhamente bem à estrutura essencialmente roqueira que movimenta as dinâmicas da banda. É só um exemplo: todo o repertório surpreende pela inventividade instrumental a serviço de crônicas do absurdo e de angústia.
O disco foi lançado pela primeira vez em vinil pelo selo EAEO Records e a Patuá Discos ainda tem algumas poucas cópias à venda. Vai na fé!
Obs.: ao clicar sobre a imagem da capa do disco "Método Tufo De Experiências" você será automaticamente redirecionado(a) ao disco em nossa loja virtual.
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Trata-se do terceiro disco de um grupo formado por Kiko Dinucci (guitarra e vocais), Marcelo Cabral (baixo), Rodrigo Campos (guitarra e vocais) e Romulo Fróes (composições e vocais), lançado em 2015. Nos trabalhos anteriores, os vocais ficavam por conta dos próprios integrantes e já impressionava pela combinação de inventividade na estrutura harmônica com a poesia – tão capaz de perturbar em crônicas de terror como amolecer o sentimento em afagos no peito. A presença de Ná, veterana batalhadora da música brasileira à margem da grande mídia, confere uma dose maior de doçura nesse emaranhado de ruídos, timbres estranhos, clima de suspense, um agudo que rasga o tímpano e versos que dilaceram as entranhas e instigam o pensamento.
A música brasileira dos anos 2010 tem no quebra-cabeça montado pelo chamado Clube da Encruza, que inclui ainda a cantora Juçara Marçal e o saxofonista Thiago França, uma trincheira de invenção que escapa aos rótulos e se manifesta em diversas formas nos trabalhos solo de cada um desses artistas, na banda Metá Metá e também nas inúmeras colaborações deste núcleo em outros projetos – como os das entidades Elza Soares e Jards Macalé. Aqui está mais uma peça importante para compreender este mosaico.
Clique sobre as imagens abaixo para conferir os discos, em nossa loja virtual, dos artistas mencionados neste post:
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Aqui ele apresenta "Dem Say Ah", um afro house saboroso, que conta com um re-rub com os nigerianos do Akoya Afrobeat! Em formato de 7”, ele chega nas gôndolas da Patuá. Corra e garanta o seu!
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O disco está entre os melhores da música brasileira do ano passado e aprofunda a conexão de Rincon com a ancestralidade africana. Tanto a sonoridade (com samples e referências diretamente associadas ao continente) como a referência à dança como elemento ritualístico conectam o ouvinte a um sobrevoo por países como Cabo Verde e Guiné a bordo de uma nave afro-futurista.
Patuá recomenda e avisa: só neste final de semana (sábado 27 e domingo 28), você compra o LP com 10% de desconto. Basta utilizar o código de desconto VINILRELAMPAGO no final da sua compra e o desconto será automaticamente aplicado. Vai na fé!
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O duo formado por Michael Fakesch e Chris de Luca se lançou, oficialmente, na cena musical com o disco “Additional Productions”, uma espécie de coletânea dos remixes que eles fizeram em parceria para artistas como Björk e Wu-Tang Clan.
Depois do primeiro disco, lançado em 2000, a dupla trouxe para as pistas, em 2004, o disco “Disconnected” que, sob a minha perspectiva, conseguiu traduzir sentimentos e sensações de estranheza, despersonalização, dentre outras batalhas travadas entre o si consigo mesmo, em música. A utilização de white noise em diversos momentos materializa essa sensação de desconexão enquanto um som de sensibilidade única e muita personalidade tece uma realidade paralela que brinca com elementos e instrumentos analógicos, eletrônicos e efeitos que vão desde um reverb muito bem calibrado até a utilização estrategicamente composta de músicas em um denso estéreo.
Só como uma espécie de petisco, dá uma conferida no videoclipe da música “Disconnected”:
E se você ficou na fissura por mais produções de Funkstörung, venho trazer uma boa e uma má notícia pra você. Vamos, é claro, começar pela boa: além dos dois discos que eu comentei anteriormente, eles possuem outros dois discos, um de 2005 (ano em que a dupla resolveu seguir por diferentes caminhos) e outro de 2015 (ano em que resolveram voltar com produções antigas, porém inéditas), eles também tem diversos trabalhos solo. Agora, a má notícia é que desde o último lançamento deles, em 2015, não tivemos mais nenhum tequinho de produções deles...
De qualquer forma, vale muito conferir o som desses dois, ainda mais quando tem um disco deles dando mole lá na nossa loja virtual: clica na imagem, logo ali em cima, do disco “Disconnected” pra conferir! E vai na fé!
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A partir dessa proposta, que remete ao talento absurdo de Chico Buarque em se colocar no papel das personagens femininas, surgem belezuras para aquecer o coração e instigar a libido. Uma das preferidas da casa é “Enladeirada”, em que Thalma de Freitas interpreta os versos de Jorge Du Peixe (vocalista da Nação Zumbi) sobre uma base que remete à produção do trip hop britânico com um afrodisíaco tempero brasileiro e um irresistível tecladinho fuleiro (cortesia de Fernando Catatau, do Cidadão Instigado).
A letra abre a porta para a imaginação do ouvinte e a interpretação da cantora nos conduz a um delírio de paixão e desejo. “Nas minhas curvas esquinas / vivem desejos que fogem das mãos / fazendo coração corar de vez /o lugar que você deve chegar / o endereço onde você vai ficar / a minha avenida você vai andar e agora eu já sou o seu lugar / dentro de mim / você vai morar.”
Como uma sequência de curtas-metragens que abordam um mesmo tema, surgem outras delícias estereofônicas: “Doce Guia” (de Junio Barreto, com vocais da Céu) e “O Objeto” (escrita por três integrantes do Mombojó – Felipe S, Vicente Machado e Marcelo Campelo – e cantada por Nina Becker) também estão no nosso ranking. Entre as músicas, surgem vinhetas que ajudam a criar o clima à meia-luz e narrações sugestivas nas vozes das atrizes Leandra Leal, Simone Spoladore e Alice Braga. Coisa linda!
Lançado originalmente em CD em 2008, o disco foi lançado em vinil dez anos depois pelo selo Marafo Records e a Patuá recomenda demais esse som para quem tem o privilégio de uma quarentena a dois – mas vale também como trilha sonora da fossa dos corações solitários. Vai na fé e garanta sua cópia!
Obs: devido aos cuidados relacionados à pandemia, o próximo envio aos correios está agendado para 23 de junho.
Obs 2: aqui vai uma dica de outros dois produtos relacionados ao texto, que você encontra na nossa loja virtual: "Cidadão Instigado e o Método Tufo de Experiências" e "Junio Barreto"! Clique sobre as imagens abaixo para conferir!
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A Patuá Discos comunica que, apesar da reabertura parcial do comércio na capital, nossa loja física segue fechada por tempo indeterminado. Entendemos que seria irresponsável de nossa parte acelerar um processo enquanto a curva de contágio do vírus não apresentar uma queda significativa.
Seguimos com as vendas online e o nosso site, inclusive, está reformulado e com uma navegação muito mais interessante. Tanto lá como nas nossas redes sociais, você se informa sobre as idas de nossos funcionários aos correios -- que acontecem uma vez por semana. O próximo envio de produtos está agendado para terça-feira 16 de junho.
Outra dica: estamos com uma promoção com 10% de desconto até domingo dia 14 de junho. Basta inserir o código COMAMORPATUÁ em qualquer compra (exceto nos produtos da seção "combos"). Essa ação visa temperar a trilha sonora de quem tem o privilégio de uma quarentena a dois e aquecer os corações solitários nesse mês de dia dos namorados tão atípico.
Seguimos, sempre, na fé. Se puderem, fiquem em casa.
Obrigado a todos clientes, amigos e parceiros pelo carinho e compreensão.
Ainda associado de alguma forma ao bebop, o trabalho é interessante para entender a trajetória de Ornette – que, no ano seguinte, radicalizaria de vez com a obra-prima e marco zero do free jazz “The Shape of Jazz to Come”, com mais um título de uma consciência sem falsa modéstia: algo como “a forma do jazz que está por vir”.
“Something Else” já reúne dois de seus parceiros que formariam seu quarteto histórico: Don Cherry (corneta) e Billy Higgins (bateria). A banda conta ainda com o baixista Don Payne (que no ano seguinte seria substituído por Charlie Haden, o quarto elemento do seu time mais clássico) e o pianista Walter Norris.
Em “Shape of Jazz to Come”, parte da implosão das estruturas está justamente na ausência de piano – apenas um dos elementos que ajuda a construir a influente sonoridade free, baseada em muito improviso e no desapego às melodias como centro dos arranjos.
“Something Else” é o primeiro degrau de uma escada que leva para o além do jazz. Vai na fé e garanta sua cópia!
Obs: devido aos cuidados relacionados à pandemia, o próximo envio aos correios está agendado para 16 de junho. Fique de olho nas nossas atualizações nas nossas redes sociais e aqui no site, quanto às datas dos envios. Qualquer coisa, entre em contato conosco.
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No dia 13/12/2019, a Patuá Discos teve a honra de promover o lançamento do vinil do primeiro disco do compositor Rodrigo Campos. “São Mateus Não é um Lugar Assim Tão Longe” foi lançado originalmente em CD em 2009 e ganhou sua primeira edição em LP no aniversário de 10 anos da obra. Este é o segundo título do selo Patuá Discos, que em 2018, reeditou o LP “Amado Maita”, de 1972. Veja como foi o rolê, que contou com pocket show do Rodrigo Campos, no vídeo com imagens e edição de Rodney Suguita (maníaco da câmera) e clique aqui para garantir sua cópia! Foto: Renato Nascimento.
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Lançado em CD em 2004, o primeiro disco do compositor pernambucano Junio Barreto finalmente ganhou uma reedição em vinil pela parceria entre os selos Loop Play e Mundo Melhor. A Patuá Discos teve a honra de receber um evento de lançamento da obra, no dia 07/02/2020. Além do artista, estiveram na nossa loja músicos que participaram da gravação (como o guitarrista Gustava Ruiz, o tecladista Dudu Tsuda e o baixista e produtor Alfredo Bello aka DJ Tudo) e amigos como os compositores Tulipa Ruiz e Otto. Confira o clima do rolê no vídeo de Rodney Suguita (Maníaco da Câmera), com apoio da Inca Headshop e da Cerveja Colorado. Para garantir uma cópia do disco, clique aqui!
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Antes da quarentena, a Patuá Discos teve a honra de receber o mestre João Donato e seu filho Donatinho para uma sessão de autógrafos do compacto japonês com duas faixas do álbum “Sintetizamor”: “Surreal” e “De Toda Maneira”. O rolê aconteceu no dia 13 de março de 2010, quando a gente ainda não tinha medo de se abraçar nas aglomerações de boas vibrações. Salve, Donato e Donatinho. Confira como foi o rolê no vídeo de Rodney Suguita (Maníaco da Câmera).
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